Começando do fim pra o começo pra bagunçar a ordem!
Depois de muito, mais muito tempo no desejo. Peguei o gancho e to indo a um psicólogo, primeira impressão foi muito boa e ele parece ser bem profissional. Despejei tudo que tinha pra despejar, mas ainda não cheguei ao que eu acho que seja o núcleo. To tentando me desfazer, pra me reconstruir. Preciso da ajuda dele pra tomar um rumo. Vamos vê, semana que vem a segunda consulta e tenho que ir com trabalho de casa pronto.
"Um defeito de cor"
De Ana Maria Gonçalves, é maravilhoso. Que inveja, fia. Quando crescer quero ser que nem ocê!
Mas voltando ao livro, quem melhor fala dele é Millôr Fernandes. Ele conta rapidamente do que se trata o livro e enriquece minha admiração com palavras mais bonitas.
Leiam...vale a pena!
http://www2.uol.com.br/millor/aberto/dailymillor/006/045.htm
Das correntes?
Tem a ver com o livro acima. Começo a ver de forma diferente a escravatura, não deixo de condenar o que fizeram. Mas, já não vejo os africanos de então como pobres coitados. Longe disso, quem já se viu. Voltar livre à África e se tornar comerciante de escravos? guerras de tribos, tribo derrotada vendida como escravos, tem filhos demais? Problema não..vende! Era isso que eles faziam e os Europeus aproveitaram muito bem a oportunidade. Ganharam muito em cima deles! Fico agora me perguntando, se é por isso que a África continua nesse "atraso" sócio-econômico tão estúpido. Será que mandar dinheiro para os "trocentos" fundos de ajuda, que existem aqui na Holanda, iria ajudar?
Antes achava que não, agora menos ainda. Tanto no nível pessoal, quanto social. Acredito piamente que as mudanças começas por dentro.
Vejam a Holanda, há seculos existe uma obrigação social de que a comunidade aprenda, pelo menos, a ler e escrever. Acho que deveria ser implatado no Brasil! Depois de uma reforma educacional, é claro!
Aahh..finalmente tenho A paixão segundo G.H da Clarice Lispector, que já tem 10 anos que quero ler, nunca tive a oportunidade de comprar o livro antes e depois morando aqui ficou mais dificil. E viva os E-books e o povo que coloca a disposição!
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