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domingo, fevereiro 12, 2012

I'll be back

Olá povos, fui e já voltei. Parece uma eternidade que fui e ao mesmo tempo parece que foi um sonho. Estranha essa sensação dubiosa.

A viagem, a ida foi legal, rápida apesar de cansativa. 2 horas de espera em Lisboa..foi ótimo. Tiago não deu trabalho...viva meu telefone, tablet e o telefone do meu primo que quebrou meu galho pq o meu acabou a bateria. E na etapa Lisboa/Recife tinha filminho em telas individuais que ele assistiu até dormir. Se há um motivo pra emagrecer é só pensar nas cadeiras apertadas da classe escrava. AFE. Recife tava abafado, choveu e ficou aquele mormaço. Tinha sol e chuva..aliviava.
Ficamos no apto da minha querida amiga de escola, a tuga a Amélia...como boa portuguesa a mesa era farta com direito a tapioca feita por ela. Que tava uma delicia.
Sexta fiquei por lá, passeio no shopping compras básicas como a cadeira pra o carro e chinelos pra Tiago. No sábado ela, o marido Eduardo e a filha foram passar um findi em Maceió e pegamos carona pra casa.
Chegamos, beijos abraços e apresentacões nos despedimos e ela foi pra pousada em Cruz das Almas.
Estranhando tudo ao meu redor, a cidade cresceu assustadoramente. Só não acabou o coqueiral de Cruz das Almas, muitos respiram aliviados. hahahaha ainda bem que coqueiro dá côco e não rende fofoca. ai se aqueles coqueiros falassem.
Sete anos sem ver meus pais... minha irmã casada, um cunhado e um sobrinho.
Primeira semana observei...ouvi não disse muito. Segunda semana me dei conta que não valia muito falar. Não suporto a idéia de uma pessoa viver 6 anos com um cara que a maltrata e no fim ela dizer que ainda gosta dele. Minhas última conversa com ela reafirmei que só ela poderia se ajudar. Daí eu poderia fazer alguma coisa. E se ela não fizesse por ela pensasse no filho.
Meu pai se operou de catarata na segunda-feira dia 6, fiquei chateada de ser tão em cima, mas ele ficou bem.   O grande drama foi que meu pai ouviu o marido da minha irmã falando mal com ela e disse que ele tinha até o fim do mês pra arrumar um lugar pra morar. Se minha irmã quer ir junto será problema dela...mas ele tbm tá lavando as mãos. Só que ele sofre, como qualquer pai. E acima de tudo pensa q se fizesse uma casa pra ela, ou podesse dar um negocio pra ela começar a situação mudaria. Dificil pq ele sabe no fundo que não é bem assim.
Mas isso foi em casa..dramas familiares.
Brasil tá caro, os preços exorbitantes e a qualidade dos produtos aquém do aceitável.
Vi muitos amigos e deixei de ver muitos outros porque sem carro e com uma criança de 3 é dificil se locomover. Pensei que ia ser mais fácil, mas dei com os burros n'água. Pegar busu era um drama pq os pontos eram longe e eu desacostumada com o calor sofri nesse requisito. A temperatura ficou entre os 32 até 35 graus constantemente. Um dia minha mãe viu no centro da cidade marcando 40 graus. Não duvidei. A tarde me dava uma moleza absurda, tinha que constantemente me lembrar que eu estava de férias e que podia me dar o direito de espreguiçar, não fosse constamente correr atrás do meu pequeno que vivia entre os tapas(e mordidas) e beijos com o primo Júlio César.
E perdi peso..quase não comi fora, nem frituras, nem muito doce..o pecado foi o vicio da coca-cola..e com aquele calorzão. Banho sem chuveiro aquecido...agua apesar disso gostosissíma.
Porém agora é hora de cozinhar e termino o relato depois...encontrei amigos e fechei capitulos. Voltei me sentindo mais leve!

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