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domingo, dezembro 25, 2005

Museus e os casos de amor e desamor

"Era uma vez EU, que era muito romântica. Um certo dia ela disse para seu amado: 'Não gosto de nós assim. Sinto falta do tempo que íamos à praia caminhar de mãos dadas, você era carinhoso, fazia coisas doidas que eu adorava'.
Ele respondeu, como sempre, ríspido: 'As coisas mudam, as pessoas mudam, amadurecem. Acima de tudo, quem vive de passado é museu'.
Ela não gostou da resposta pobremente clichê e ficou quase 4 anos zangada com o "amadurecimento precoce" do namorado. Um dia Ela decidiu levar suas idéias antiquadas e romanticas pra outro lugar. Foi procurar alguém que partilhasse com ela os mesmos interesses ou mesmo que pelo menos gostasse de andar a noite na praia só pra olhar a lua-cheia.
Sem procurar muito, ela achou. Era uma brisa nova, fresca. Mais jovem, que não apenas partilhava seu gosto pela lua como era também romantico. Porém, uma noite foi ele dessa vez quem decidiu ir procurar outro lugar, porque não sabia reagir ao amor que ela sentia. No desespero de não se afogar naquele mar, ela tentava se agarrar a ele. Ele sentiu-se sufocado e nadou para longe, onde as águas eram mais calmas e rasas. Ela era do tipo que gostava da profundeza e ele teve medo!
A mágoa dela a levou para longe, em busca novamente. Ela encontrou outra pessoas, que necessitava dela, que gostava de andar a luz da lua, de olhar quando os dias eram mais claros. O único problema é que agora que ela tinha alguém já não era a mesma praia, com aquela lua cheia enorme. Ela tinha ido parar muito longe pra encontrar alguém. Agora ela nem sabe onde ela esta."

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