RSS

quarta-feira, abril 15, 2009

Eu ando pelo mundo...

Pq a primavera chegou ando por ai...voando ..sentindo o sol bater no rosto. Aproveitar e andar muito de pés descalços. Eu sou igual a Luiz Caldas, pés descalços, é o óh.
O tempo até hj esteve entre ameno e quente. Uma delicia sem fim. Neste momento está relampejando e às trovoadas. Mas, tem problema não, ontem fui à feira, dividi pedacinhos de um peixinho frito com o Tiago. Comprei calçola, penas pra um certo cocá, de um certo curumim e livrinhos na barraquinha de livros usados. Passeei no meio do povo, saudade da "Feirinha" na frente da minha casa. Sim feirinha entre aspas, pq era a maior feira de bairro da cidade.
Amo feiras, sempre gostei...do povo gritando pra vender as mercadorias, sorriso largo.."Então freguesa, 2 por dez...tenho azul tbm".


O babado

hj cheguei em casa e fiquei na varandinha do meu quarto...não mais que de repente ouço gritos e gritos. Mas, conhecendo os adolescentes (eu já fui uma né?), parecia brincadeira. Depois os gritos eram urros, o eco atrapalha minha audiçao na hora de entender o holandês...foi ai que apelei pra o bota-a-cabeça-pra-fora. Num é que tinha alguém ameaçando pular do quarto andar do prédio?
Oia, eu posso negar o que for, mas eu tenho jornalismo na veia. Ai fiquei olhando, cética. - Será e ela (a pessoa) pula?. Nem pensei nos estragos da ação. Uma vez escrevi uma matéria sobre suicidas pra dar suporte clínico e psicológico entrevistei o professor de psicologia, o Léo(que Deus o tenha) e ele me disse algo interessante. Suicida, não procura ficar pendurado esperando ajuda. Ele pula, seja num lugar público seja algum outro lugar ermo, ele não avisa, só pula. Tentativa de suicídio, é tentativa de chamar a atenção. A merda é, que às vezes, eles são bem sucedidos e virão fatos e noticias nos jornais.
A mulher daqui queria pular do quarto andar, num gramado bem fofinho que tem atrás aqui do prédio...no máximo as duas pernas quebradas...outros ossinhos. A não ser que ela se jogasse de cabeça..ai era outro assunto!
Tão vendo...e ai eu chamei marido. Ele quando viu ficou com raiva e me deu aquele esporro, pq o Tiago tava no balcão. Claro, sai em minha defesa que o Tiago não podia ver nada. Ai marido ficou nervoso comigo, com a situação os gritos e eu fiquei uma arara com ele. Mandei ele pegar o telefone e ligar pra policia. E ele dizendo que alguém tava tentando se jogar do prédio e eu nem ai. ai contei pra ele né:
-Olha, se ela quisesse, já taria lá embaixo...e se ela por acidente caisse...só ia quebrar TALVEZ uns ossos.
Ele ficou moito pau da vida comigo.
Sei lá, eu tava mais incomodada com os gritos. Tava quase gritando lá pra fora pra dizer. Se vai pular, pula logo pô. Acaba com o suspense!
Que corticeira eu virei. Já não bastava piniqueira?

0 soltaram a lingua: