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sábado, junho 19, 2010

No dramas

Na segunda a empresa decidiu DAR duas horas para que os funcionários pudessem assistir ao jogo de estreia  da Holanda. Foi bom, fazia muito tempo que a gente não tinha algo do tipo na empresa, já que a situação de lá está imprestável. Deu aquela descontraída, mas, o clima não era correto. Pq sabiamos que enquanto estavámos ali vibrando pra Holanda, meu colega estava pra ser enterrado no dia seguinte. Então, estavam todos com essa sensação, dúbia.
Dia depois, correria do meu lado. Marido tirou livre pra ficar com o filhote para que eu pudesse ir ao enterro. eu só tinha um problema esdrúxulo. Eu não tinha roupa nenhuma roupa adequada para ir ao funeral. E ainda tinha que comprar o presente de despedida da minha colega que tbm está deixando a empresa. Oohh well, comprei uma calça preta e ia me virar com alguma blusa ou t-shirt preta que eu achasse. Continuei procurando e encontrei um vestido de verão bem lindinho, preto com bolinhas brancas, acompanhado de um belerinho de mangas curtas e tecido fino e um cinto branco. Me lembrava um pouco um modelo meio anos 60. Provei (feliz que entrei em dois numeros menor).


O funeral

Eu nunca fui graças a Deus a nenhum funeral por essas bandas, é das primeira das coisas numa lista de coisas nada agradáveis de fazer. Foi diferente, as pessoas reunidas, o mestre de cerimônias (se é assim que posso chamar) pediu para que todos ficassem de pé para trazerem o caixão. Tocou uma música iraniana. Depois ele iniciou o discursso de despedida, tocou uma música do Metallica(Nothing else matter), que provavelmente o Amir gostava, pq ele era baterista numa banda de metal. Depois falou mais, mais uma música, falaram os enteados emocionadissimos, e me deixou tbm muito emocionada com a música. Após mais uma musica falou o único integrante da familia iraniana dele, pq não foi possivel a filha vir ao enterro do Irã. então fomos convidados a seguir em cortejo. Tudo muito coordenado, primeiro o caixão...a familia e depois os amigos e nós. Os colegas e conhecidos.
Não vimos o caixão descer, recebemos balões brancos e nos pediram pra fazer uma prece e soltar o balão quando estávamos perto do túmulo. Em fila passamos na frente do caixão pela ultima vez e voltamos ao salão pra beber...e dar as condolências a familia que tinha ficado ao lado do túmulo com o caixão. Eu não sei se a descida do caixão foi feita com a familia apenas ou após. Acredito que essa é a pior parte depois de sabermos da morte de uma pessoa querida. O descer do caixão é ainda o que mais temo...é o mais definitivo de tudo e eu não suporto a idéia.


A música que os enteados dedicaram a ele. Tocante.

Das coisas boas

Comprei a cadeirinha da bicicleta e agora toda holandesa, rodando com o meu filho pra todo lado de bike. Numa felicidade só.

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